Fim do mundo em 2012 : quando a ficção imita a realidade


A polêmica sobre o fim do mundo em 2012, recentemente objeto de capa da revista Veja e tema de filme exibido em estréia mundial nesse ultimo fim de semana – dia 13 de novembro – há tempos é o motor principal da vida do pesquisador uruguaio Luis Seguessa, especialista em Meio Ambiente, protagonista de diversas palestras na Argentina, Uruguai e Brasil e presidente da Fundacion Codigos.

O pesquisador fez conferência sobre o assunto em Janeiro de 2008, no hotel Hyatt, em São Paulo, na presença de artistas e celebridades convidadas. Na ocasião, denunciou o excessivo consumo de oxigênio pelos veículos automotivos como principal causa do aquecimento global, e em consequência, o grande responsável pelo fim de vida na terra.

Por uma incrível coincidência, o filme de Roland Emmerich (autor de The Day After e Independence Day), com grandes nomes como John Cusack, Amanda Peet, Thandie Newton e Danny Glover, trata da saga de um outro pesquisador acadêmico, que tal como Luis Seguessa, lidera grupo de pessoas na luta para evitar os eventos apocalípticos previstos em um calendário Maia, que poderá culminar com o fim do mundo em 21 de dezembro de 2012.

Realidade ou ficção, o fato é que o filme mostra eventos que já estão acontecendo, como tsunamis, terremotos e diversos outros fenômenos catastróficos em grande escala, todos igualmente alardeados pelo pesquisador uruguaio.

"A principal causa da mudança climática não são as emissões de gases, como se divulga, mas o desmedido consumo de oxigênio por parte dos veículos automotivos que circulam pelo planeta e que estão destruindo em progressão geométrica a camada de ozônio, nossa única reserva de oxigênio", alertou Seguessa, presidente da Fundação Códigos.

Seguessa explica que um automóvel consome entre 50 e 100 litros de ar a cada segundo. Levando-se em conta a atual frota de veículos que circula no planeta – cerca de 800 milhões de unidades – são mais de 20 milhões de quilolitros de ar consumidos por segundo, e que se devolvem à atmosfera através de queima e explosão. Vinte por cento disto – cerca de 4 milhões de quilolitros por segundo – é oxigênio puro, retirado em sua maior parte da camada de ozônio, nossa reserva de oxigênio, e também do ar e do mar, porque sem oxigênio não há possibilidade de combustão.

A cifra é tão gigantesca que nem com todo o verde do mundo e toda a plataforma marítima do planeta será possível repor esta perda.

A Fundação Códigos destaca ainda a importância de as empresas automotivas substituírem os atuais motores de combustão por motores elétricos ou de outra tecnologia que não consumam oxigênio.

Segundo Luis Seguessa, "o carro elétrico nasceu junto com a gasolina, praticamente com apenas 5 anos de diferença, porém razões e interesses variados levaram essa tecnologia à morte e ao esquecimento, deixando os consumidores sem outra opção de escolha, e ainda, obrigando-os a consumir fósseis, desnecessariamente".

Segundo o pesquisador, é importante entender que a solução não está na troca de combustíveis, já que qualquer combustível, por mais ecológico e limpo que seja, continuaria queimando oxigênio no seu processo de combustão.

Fonte : www.fundacioncodigos.org
Camile Freitas

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